Castelo de S. Jorge
Castelo de S. JorgeImponente, majestoso e sóbrio, dominando a cidade do cume de uma das mais altas colinas de Lisboa, o Castelo de S. Jorge, é o monumento nacional mais emblemático de Lisboa.
Declarado Monumento Nacional em 1910, foi recebendo importantes intervenções de restauro que lhe conferiram a imponência actual. As investigações arqueológicas dos últimos anos permitiram pôr a descoberto as construções do passado, visitáveis no Núcleo Arqueológico, e dar a conhecer as vivências de outrora através dos objectos do acervo do Núcleo Museológico.
Castelejo
CastelejoA fortificação de planta quadrangular dividida por um muro com uma torre adossada preserva, ainda, onze torres das quais se destacam a Torre de Menagem, a Torre de Ulisses, a Torre do Paço, as Torres Central Norte e Noroeste, a Torre da Cisterna e a Torre de São Lourenço, situada a meia encosta. Construído na zona mais escarpada e de difícil acesso da colina, o castelo apresenta, ainda, alguns vestígios característicos das construções militares islâmicas, como as entradas em cotovelo, bem como outros elementos, como a barbacã ou a porta da traição. Os lanços de escadas adossados aos panos de muralha dão acesso ao adarve, visitável em todo o seu perímetro, bem como às torres.
Vestígios do Antigo Paço Real da Alcáçova
Todo o conjunto edificado onde se encontram hoje instalados o Núcleo Museológico, o Café do Castelo, o restaurante Casa do Leão fazia parte do antigo Paço Real da Alcáçova. As salas que se conservaram, naturalmente muito alteradas pelas sucessivas intervenções e adaptações funcionais que foram recebendo ao longo dos séculos, constituem a memória mais significativa da antiga residência real medieval. Destaque-se a Sala Ogival, a Sala das Colunas e a Sala da Cisterna, onde hoje se encontra o Núcleo Museológico, os vestígios da abside da capela real de S. Miguel, no jardim fronteiro, ou as arcadas da zona do Miradouro, para além de outras estruturas e elementos arquitectónicos integrados no jardim.
Núcleo Arqueológico
Conjunto de vestígios arqueológicos visitáveis que testemunham três períodos significativos da história de Lisboa: as primeiras estruturas habitacionais do século VII a.C; as casas e ruas de meados do século XI, de época islâmica; e os vestígios da última habitação palatina – o Palácio dos Condes de Santiago – destruído pelo Terramoto de 1755.
Núcleo Museológico
Colecção visitável constituída por um acervo de objectos encontrados na área arqueológica (Núcleo Arqueológico), proporcionando a descoberta das múltiplas culturas e vivências que desde o século VII a.C ao século XVIII foram contribuindo para a construção da Lisboa da actualidade, com particular destaque para o período islâmico do século XI-XII.
Jardim de espécies autóctones da floresta portuguesa
O jardim-paisagem do Castelo de S. Jorge é hoje o único espaço verde de Lisboa onde dominam, e são observáveis, as principais espécies autóctones da floresta portuguesa, como os sobreiros, zambujeiros, alfarrobeiras, medronheiros, pinheiros-mansos e algumas árvores de fruto em memória da antiga horta do Paço Real da Alcáçova.
Periscópio – Torre de Ulisses
O periscópio, sistema óptico de lentes e espelhos inventado por Leonardo Da Vinci no século XVI, permite examinar minuciosamente a cidade em tempo real, os seus monumentos e zonas mais emblemáticas, o rio e a azáfama própria de Lisboa, num olhar que percorre 360º. O equipamento está instalado numa das torres mais emblemáticas do Castelo de S. Jorge, designada, hoje, por Torre de Ulisses, outrora, por Torre do Tombo, onde desde o século XIV ao século XVIII se arquivavam os documentos mais importantes do reino de Portugal.
Miradouro
Em virtude da sua excepcional localização, o Castelo de S. Jorge destaca-se do conjunto dos miradouros de Lisboa pelas vistas únicas e majestosas que permite usufruir.
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